26
Mar 11

Protocolo entre Policias

 

 

 

Os Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública celebraram um protocolo de parceria com os Serviços Sociais da Polícia Nacional de Cabo Verde, que concede aos beneficiários de ambas as partes, titulares e familiares das seguintes valências:

 

As partes acordaram, numa lógica de reciprocidade, disponibilizar, fora da época balnear, as respetivas instalações de férias e instalações para alojamento temporário aos beneficiários do serviço congénere, nas mesmas condições de utilização e, sem prejuízo dos procedimentos internamente instituídos, de acesso relativamente aos respetivos, ao preço social definido autonomamente por cada uma delas.

 

Para efeitos do presente acordo, considera-se época balnear o período compreendido entre 15 de junho e 15 de setembro de cada ano.

 

Temos aqui uma boa valência de parcerias entre entidades congéneres da CPLP, que esperamos ser alargada a outras polícias da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa, ambas as partes estão de parabéns.  

 

 

 

     Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

Fonte: Serviços Socias da PSP- Internet

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26
Mar 11

Mulheres mostram empenho nas acções nos exercícios militares da CPLP

Técnica de enfermagem Marília Vitória é um dos principais elementos do centro de saúde

 

Fotografia: Paulo Mulaza

 
 

As mulheres continuam a lutar pela igualdade do género e pela sua  inserção a todos os níveis da sociedade, para o exercício de funções políticas, administrativas, científicas, técnicas, sócio-culturais, desportivas e em outras lideranças.

 

Elas também mostram que são capazes de seguir outras carreiras como a militar, tarefa antes imposta unicamente para os homens. A participação das mulheres nos exercícios militares da Comunidade de Países de Língua Portuguesa é uma evidência de que a igualdade de género constitui um facto assinalável no percurso em direção a uma sociedade com maior equidade e justiça.

 

Em cabo Ledo, 27 mulheres dão o seu contributo para o êxito do Exercício Felino 2010, que se insere na série de manobras militares conjuntas e combinadas desenvolvidas no âmbito da cooperação técnico-militar entre os Estados-membros da CPLP, com a finalidade de permitir a interoperabilidade das Forças Armadas da comunidade e o treino para o emprego das mesmas em operações de paz e assistência humanitária, sob a égide das Nações Unidas, na base do respeito mútuo e das legislações nacionais.

 

Nos exercícios das forças da CPLP cada mulher tem a sua missão e estão divididas em grupos. Das 27 participantes, 15 são militares e 12 civis. As militares, dentre elas uma guineense, fazem o serviço de protocolo e guia dos dirigentes convidados. Outras participam na demonstração técnica área que vai resumir parte do exercício felino.  Outras ainda estão a fazer o apoio real nas operações humanitárias e de apoio à paz  em São Bravo, Longa, Quimbele, cidades fictícias do exercício, onde estão montados centros de saúde para o atendimento real da população.

 

As operações militares têm três componentes fundamentais, a militar, a policial e a civil. Outras mulheres fazem os serviços da direção que adquire os meios e planificam a sua distribuição e a coordenação ligadas a todas as mulheres que se encontram no exercício. Das mulheres que participam, umas fazem parte de instituições como Programa Alargado de Vacinação, Ministérios da Assistência e Reinserção Social e da Saúde.

 

Estas mulheres têm a missão de fazer o tratamento e colheita de certas situações epidémicas da população, do ponto de vista real. Marília Victoria técnica média de enfermagem e está no posto de comando da Força Tarefa Conjunta e Combinada que se encontra instalado em Cabo Ledo, no quartel da Brigada de Forças Especiais (vulgo comandos). É partir daí onde ela vai cumprir todas as missões. 

 

A técnica, que trabalha há cinco anos em Cabo Ledo, fez saber que, desde que começou o exercício, o centro de saúde das Forças Especiais de Cabo Ledo já recebeu muitos casos. Paludismo e cefaleias são os casos mais atendidos. Para Luanda, disse, já foram evacuados três casos, entre os quais um de tuberculose e dois que necessitam de intervenção cirúrgica.

 

Cremilda Palma é outra mulher que participa no grupo de mulheres que dão o seu contributo para o êxito do Exercício Felino. Enfermeira de profissão no centro de saúde de Cabo Ledo participa no grupo militar que  auxilia o exercício. Ana tem como missão isolar o doente para não contaminar outros militares durante o exercício.


Joana da Costa também é enfermeira, mas tem missão diferente da de Ana. Ela garante o transporte dos doentes para o posto médico. Angola como país anfitriã participa neste exercício que está a treinar tropas da CPLP para a missão de apoio à paz, com 26 mulheres e a República da Guiné-bissau com uma.

 

A única estrangeira

 

Júlia José Sanca, soldado da Guiné-Bissau e é pela primeira vez que vem a Angola. Também é a primeira vez que participa num exercício militar organizado pela CPLP. Tem 28 anos e há oito que está nas Forças Armadas guineenses, disse estar a trocar muitas experiências com militares angolanas. A comunicação está a ser fácil porque a língua é comum. Diferente dos homens que ficam até mais tarde a planear o  exercício, as mulheres, em Cabo Ledo, levantam às seis horas da manhã e começam a atividade às sete.

 

A jornada só encerra às 21 horas. Mesmo dura a jornada, elas continuam animadas.

 

Fonte: Jornal de Angola 23.03.2011

 

     Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

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