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Abr 11

Voo Internacional do Aeroporto de Beja realiza-se esta tarde com destino a Cabo Verde

 

O 1º Voo Internacional do Aeroporto de Beja realiza-se esta tarde com destino a Cabo Verde, o voo parte às 18h20 da capital do Baixo Alentejo. Esta viagem celebra o acordo de Geminação do Município de Ferreira do Alentejo com Município de S. Filipe (Ilha do Fogo em Cabo Verde) e tem a colaboração de mais de 60 entidades que patrocinaram e colaboraram nesta operação. Estão reservados 125 lugares: 41 para a parte institucional do voo e 84 para a parte turística.

 

Aníbal Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, considera que este é um “passo importante para a dinamização e promoção do Aeroporto a nível nacional e internacional”. 


Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara de Beja, acredita que este é um dia “histórico” para Beja, para a região e para o País. “Este é um voo que marca a entradaem funcionamento do Aeroportode Beja”, refere o autarca. Pulido Valente afirma que hoje se vão dar “passos decisivos” no que toca ao aproveitamento do Aeroporto para as atividades das indústrias aeronáuticas de manutenção e parqueamento. O presidente da Câmara realça que a entrada em funcionamento desta infraestrutura “faz cair opiniões de velhos do Restelo que diziam que o Aeroporto não tinha condições nem iria funcionar”. 


A ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola, enquanto ator envolvido no processo de desenvolvimento da região, espera que “este seja um passo importante no processo de valorização e aproveitamento desta infraestrutura, colocando-a ao serviço da região e do País”.


Conforme a Rádio Pax avançou ontem José Sócrates marca presença esta tarde, pelas 17 horas, no aeroporto de Beja, para assistir à descolagem do voo.


POLICIAMENTO FICA A CARGO DA PSP – Uma das questões que mais levantaram polémica nos meses antecedentes à primeira ligação comercial do aeroporto de Beja prendeu-se com o policiamento da infraestrutura. PSP e GNR disputaram a responsabilidade pela segurança do novo aeroporto, mas a decisão do Ministério da Administração Interna recaiu sobre a Polícia de Segurança Pública, cujas instalações já estão devidamente sinalizadas e indicadas no aeroporto. Também já existem agentes destacados para o local.


Desde logo se ouviram algumas vozes críticas do lado da GNR, visto que a localização das instalações é em área de policiamento da Guarda.

"A Lei, aprovada em 2007 na Assembleia da República, tem de ser cumprida. Foram atribuídas competências à GNR, incluído a segurança e proteção a infraestruturas aeroportuárias", disse na altura o coronel Garrido Gomes, comandante do Comando Territorial de Beja da GNR.

Esta força ficará apenas com responsabilidades alfandegárias no aeroporto de Beja.

   

 

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13
Abr 11

Portugal - Crise nas Polícias?

 

 

A Situação verifica-se desde o início do ano e resulta de um acordo entre o MAI e Finanças. A PSP, a GNR e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) são alguns dos organismos públicos do Ministério da Administração Interna (MAI) que não estão a entregar ao Estado a retenção de IRS dos seus funcionários públicos. Isto resulta, na prática, numa dívida fiscal do Estado ao próprio Estado. E a situação, que acontece desde o início do ano, repete-se com os descontos para a Caixa Geral de Aposentações e para a Segurança Social.

 

O Diário Económico apurou que a situação está a acontecer no ministério liderado porRui Pereiranão só com entidades como a PSP ou a GNR, mas também com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, entre outros. No total, estão em xeque os descontos de quase 50 mil funcionários - 49.934 segundo os dados mais recentes do Boletim do Observatório de Emprego Público que se referem ao número de trabalhadores em 2009.


Em causa está a falta de liquidez para pagar salários e suplementos, que levou o organismo deRui Pereiraa fazer um acordo com o Ministério das Finanças para ‘atrasar' os pagamentos ao Fisco e outras entidades.

 

A ordem é simples: todas as verbas são canalizadas para pagar salários e na polícia estão em causa suplementos de turnos, de patrulha, entre outros. A GNR já tinha reconhecido uma situação semelhante no passado mês de fevereiro com os descontos para a Caixa Geral de Aposentações e para a Segurança Social dos militares.


Fonte: Económico online

 

 

 

 

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