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Abr 11

Maior feira de Segurança da América Latina

Visitantes olham para uma metralhadora durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança do Mar Negro, em Bucareste.

 

Empresas brasileiras e internacionais do ramo de defesa e segurança estarão reunidas de hoje até esta sexta-feira na oitava edição da Latin America Aerospace & Defence (LAAD), maior feira de tecnologia de defesa e segurança da América Latina.

 

A feira conta com 600 expositores que utilizarão o espaço para apresentar a sua produção técnico-científica e capacitação tecnológica para um público especializado no tema e de alta patente, das três forças armadas, entre eles o próprio Ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim.

 

Participam no evento os principais fabricantes de tecnologia de ponta em equipamentos, sistemas, dispositivos de proteção, blindagens, simuladores, aeronaves, veículos e embarcações militares.

 

Do outro lado, 55 delegações, de 53 países, entre eles Portugal e Angola, participam como interessados em negociar e adquirir esse tipo de material.

 

Parte do ambiente de negócios, a feira também funciona como um espaço de debate sobre os rumos a serem tomados no setor de Defesa da América Latina.

 

De acordo com os organizadores do evento, a feira vem ganhando maior relevância, especialmente por conta do crescimento significativo nas compras dos países latino-americanos na área de defesa e segurança nos últimos dez anos.

 

Em 2008, foram gastos 48,1 mil milhões de dólares (33,1 milhões de euros) em todo o continente, com destaque para o aumento do volume investido neste setor por Brasil, Chile e Venezuela.

 

O tema de segurança pública vem ganhando maior destaque no Brasil, especialmente em função da organização do mundial de futebol de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

 

O país possui atualmente uma licitação em aberto para a renovação da Força Aérea Brasileira (FAB) que prevê a aquisição de novos aviões de combate.

Entre os expositores da LAAD deste ano, está um dos principais candidatos para a venda dos caças à FAB, o consórcio francês Rafale Internacional, formado pelas companhias Dassault Aviation, Thales e Snecma.

 

A empresa francesa é a principal concorrente na licitação brasileira por oferecer também a transferência de tecnologia dos caças ao Brasil.

A representar o consórcio, a Dassault Aviation fará uma apresentação do caça Rafale durante a feira, a demonstrar as suas capacidades técnico-operacionais, além de uma palestra para esclarecer o conteúdo industrial da sua proposta e os detalhes de transferência de tecnologia oferecidos.

 

O Brasil possui hoje o maior orçamento de defesa da América Latina e com outros processos de aquisição de novas tecnologias para as demais forças. Nos últimos seis anos, o aumento do gasto militar no país foi de 50 por cento.

 

 

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

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14
Abr 11

GNR suspende policiamento nos comboios da linha da Azambuja

 

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A PSP vai substituir a GNR no patrulhamento no interior dos comboios da linha de Azambuja. O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP só não esclarece se garantirá a segurança das composições em toda a extensão da linha. A Guarda Nacional Republicana, através da Unidade de Intervenção (UI/GNR), suspendeu o policiamento no interior dos comboios da linha da Azambuja, disse à Agência Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.


 

A resolução foi tomada em dezembro passado pelo anterior Comando da Guarda, com base na última “reorganização territorial, entre a GNR e a Polícia de Segurança Pública (PSP)”, explicou fonte daquela força de segurança.


 

O Comando da GNR decidiu que abandonava a segurança naquela linha porque as “estações desde a Bobadela até Vila Franca de Xira transitaram para a área de responsabilidade da PSP”, explicou a mesma fonte. Confrontada com este caso, a diretora de comunicação da CP, Ana Portela, refere que a empresa “tem a garantia de que a linha da Azambuja tem o policiamento assegurado”, escusando-se a dar mais pormenores.


 

O território em causa passou para a tutela da PSP no âmbito dos recentes ajustes feitos entre as duas forças que operam no espaço público, mas a segurança no interior das composições continuava a ser feita pela GNR.


 

Fonte da divisão da Polícia de Segurança Pública de Vila Franca de Xira confirma a situação a O MIRANTE, avançando que o patrulhamento será realizado pela divisão da CP/Metro da PSP em Lisboa. A mesma fonte revela que o policiamento será feito a partir de meados de maio.

 

Agora, com esta decisão, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP não esclarece se faz a segurança das composições em toda a extensão da linha, limitando-se a referir que agentes da “Divisão de Segurança Transportes Públicos asseguram as linhas de Sintra e Cascais”, e de “determinadas zonas da linha da Azambuja”.


 

O policiamento dos comboios era de efetuado por militares da UI/GNR desde 1998, na sequência das “medidas de segurança” adotadas para a Expo 98, que decorreu em Lisboa. Com a então denominada “Operação Gil” a GNR tinha assumido a segurança daquelas composições, mas “agora já não faz sentido continuar com a operação” porque, em “termos territoriais, a lei estabelece [a zona em causa] como sendo da responsabilidade da PSP”, precisou fonte da Guarda.


 

A decisão foi enviada por carta datada de 23 de março, dirigida ao diretor do Gabinete de Segurança da CP, revelando que foi “determinado que a Unidade de Intervenção suspendesse em definitivo o policiamento” dos comboios da linha da Azambuja.


 

A Lusa contactou a Câmara da Azambuja, através do vice-presidente Luís Sousa, que afirmou “desconhecer a decisão”, prometendo que “o assunto será abordado em reunião” com o presidente da câmara.

 

Fonte: O Mirante Online

 

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

publicado por Estimela às 14:16 | comentar | favorito
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