27
Jul 11

Moçambique e Portugal renovam cooperação no domínio da Defesa

Maputo - Os Comandantes militares do Ramo de Exército de Moçambique e Portugal decidiram, esta segunda-feira, 25 de Julho, continuar a cooperar no campo da formação e troca de experiências, ao nível bilateral e multilateral, no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

 

Esta vontade foi manifestada pelos dois Comandantes do Ramo, na sequência da visita do Chefe do Estado-Maior do Exército de Portugal, General José Luís Pinto Ramalho, que se encontra de visita a Moçambique, a convite do seu homólogo, Major-General Graça Chongo.

 

Durante audiência de cortesia com o Vice-Ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Agostinho Salvador Mondlane, o General luso manifestou a vontade do seu Ramo em continuar a cooperar com Moçambique no âmbito do Programa Quadro, assinado entre Moçambique e Portugal em 2010.

 

O Vice-Ministro da Defesa Nacional saudou a situação actual de cooperação entre os dois países, no domínio da Defesa, e disse que há necessidade de adaptação permanente desta cooperação, em função dos novos desafios nacionais e internacionais.

 

Um comunicado do Ministério da Defesa Nacional refere que, durante a sua estadia em Moçambique, o General José Luís Pinto Ramalho vai manter contacto com altas patentes das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), para além de visitar algumas unidades militares no país.

 

 

Fonte : PNN Portuguese News Network 27.07.2011

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28
Jun 11

Reunião dos Serviços Aduaneiros da CPLP

Directores gerais dos serviços aduaneiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão desde sexta-feira reunidos em Maputo para estudar formas de harmonizar o combate aos crimes aduaneiros e ao contrabando. Falando no encontro, o director da Autoridade Tributária de Moçambique, entidade que dirige o serviço aduaneiro moçambicano, Rosário Fernando, disse que a reunião servirá para a busca de formas de harmonização do sistema aduaneiro da CPLP no combate aos crimes alfandegários.


 

"O nosso maior desafio é encontrar termos de convergência. Isto vai permitir a uniformização de procedimentos e pontos de vista comuns nas nossas estratégias de actuação", afirmou Rosário Fernandes. A luta contra o contrabando, contrafacção e outros ilícitos fiscais e aduaneiros deve estar no centro da cooperação das alfândegas da CPLP, observou.


 

Fonte:  Jornal de Angola online 28.06.2011

 
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05
Mai 11

A Polícia também é isto!

A Seguir publica-se na integra o publicado no Facebook da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública Portuguesa

 

A Policia de Segurança Publica de Lisboa mostrou grande empenho e dedicação pelos esforços e meios colocados à disposição para atingir fim tão altruísta.

 

A Lusofonia ao serviço da CPLP, assim se prova que ainda somos uma grande FAMILIA.  

 

Os meus sentidos pêsames à família.

 

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A Polícia também é isto! por Polícia Segurança Pública a Quarta-feira, 4 de Maio de 2011 às 16:40

 

Escrevo a partir de Maputo, em Moçambique.

 

Vitima de doença prolongada, faleceu ontem numa cidade da África do Sul um cidadão português, que já há muitos anos não contactava a família em Portugal.

 

Este cidadão, pai da minha madrinha de casamento aqui em Moçambique, constituiu aqui família mas devido às varias dificuldades da vida acabou por perder contacto com os familiares de Portugal. Sabe-se apenas o nome do irmão e o seu ultimo endereço conhecido, na freguesia dos Olivais-Sul.

 

Tentou-se, através de varias pesquisas na Internet, encontrar um contacto com este irmão, mas apenas se localizou um homónimo, comerciante residente em Gondomar, que acreditamos não ser o mesmo e tratar-se apenas de uma coincidência no nome.

 

Visto que a ultima residência conhecida do irmão do falecido é nos Olivais Sul, e atendendo à urgência da família residente em Moçambique comunicar o falecimento do irmão, lembrei-me de vos solicitar apoio nesta tentativa de localização. Sei que não é esta a vocação dessa Força da Ordem, mas pode ser que me consigam ajudar ou encaminhar-me a alguma outra Entidade que o possa fazer. Seja como for, todo o apoio que possam disponibilizar será de extrema utilidade. Poderíamos tentar as vias Consulares, mas acreditamos que apenas produzirão efeitos após o enterro do falecido irmão do Sr. Silva.

 

Em meu nome e no da família enlutada, adiantamos desde já os nossos agradecimentos para qualquer diligência que seja possível efectuar no sentido desta localização e obtenção de contacto.

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Resposta em 03.05.2011 Exmo. Senhor Encarrega-me o Comandante da 2ª. Divisão da PSP de Lisboa, de informar V. Exa. que, foi com o maior interesse que esta Polícia recebeu o seu pedido de colaboração, tendo de imediato sido efectuadas diligências na Rua (..), Olivais Sul - Lisboa, por elementos da 34ª. Esquadra, no sentido de apurar se ali reside o Sr. Silva, as quais até ao momento resultaram infrutíferas, em virtude de não se encontrar ninguém naquela residência. Também nos restantes andares do prédio não foi encontrado nenhum morador que pudesse dar algum esclarecimento sobre se o mesmo ali reside actualmente ou não. No entanto, iremos dar continuidade a este processo, efectuando todas as diligências possíveis para averiguar se aquele cidadão ainda mantém residência no local indicado, situação que oportunamente informaremos V. Exa. Sempre ao seu dispor.

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Resposta em 03.05.2011 Boa tarde, Sr. Subcomissário Obrigado pela mensagem, de cujo teor informarei os famliares directos do falecido, em Moçambique. Também já contactámos os serviços Consulares de Portugal, em Maputo, mas a previsão de resposta é de duas a três semanas, prazo manifestamente insuficiente para dar a oportunidade ao Sr. Manuel ou outro familiar para assistir ao funeral. Muito obrigado pela vossa disponibilidade e sempre amável prontidão. Os meus melhores cumprimentos.

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Resposta policial em 03.05.2011 Exmº. Senhor, Encarrega-me o Exmº. Sr. Comandante da 2ª. Divisão Policial da PSP de Lisboa, de informar V. Exa. que, na sequências das diligências efectuadas pela 34ª. Esquadra (Olivais), pelas 20H45, foi possível contactar com o Sr. Silva, actualmente residente na Rua (...) - Loures, a quem foi transmitida a informação do falecimento na África do Sul, do seu irmão.

Com os melhores cumprimentos.

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Última informação em 03.05.2011 Ex-mos Subintendentes Fruto do empenho pessoal de V.Exs e dos meios da Corporação que representam, foi possível reatar laços de vida há muito perdidos, infelizmente num momento de profunda tristeza. Foram menos de 48 horas para informar um irmão do falecimento de outro irmão. Pouco mais de 24 horas passaram sobre o apelo inusitado (e com certeza fora das atribuições da Corporação) e foi possível informar um parente directo residente tão longe e do qual não havia mais do que um nome e um endereço já incorrecto, ditado pelo falecido horas antes de partir. Em meu nome pessoal, que tive a "ousadia" de vos dirigir tal pedido, e em nome da família enlutada, endereço os meus sinceros agradecimentos por todos os esforços e meios colocados à disposição para atingir fim tão altruísta.

 

Nota final da PSP: Omitimos as ruas, os contactos telefónicos e demos nomes fictícios aos visados desta história verídica. Porque somos cada vez mais uma Instituição aberta ao cidadão, com orgulho no que fazemos, aqui fica este testemunho.

 

Consigo desde 1867, todos os dias!

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22
Abr 11

Crise implicará redução de apoio ao setor da Defesa da CPLP

Maputo - O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas portuguesas, Luís de Araújo, admitiu quarta-feira que Portugal reduzirá apoios à Comunidade de Países e Língua Portuguesa, no setor da defesa, garantindo respeitar os compromisso assumidos, apesar da crise.
  
 
Em declarações à Lusa, à margem da 13.ª Reunião dos Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, em Maputo, Luís de Araújo disse que, face à crise financeira, Portugal irá ajustar o auxílio aos países da CPLP.
 
 
Mas, disse: "Não vejo que haja uma alteração muito grande em relação a esse apoio e aos nossos compromissos que foram assumidos. Teremos de fazer ajustamentos e ver onde se pode, naturalmente, reduzir nalguns setores, mas mantendo a estrutura central que assumimos". 

 
O general português disse não fazer ideia de onde poderiam ser feitos os cortes. 

 
"Mas, independentemente, dos cortes e das restrições por que temos que passar, nós iremos continuar a assumir os compromissos que temos para com os países da CPLP, porque fazem parte do interesse e da geopolítica portuguesa.


Portanto, vamos mantê-los", garantiu. 

 
O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas portuguesas destacou o apoio dado por Portugal a Moçambique, nomeadamente a constituição e o ajustamento da estrutura superior das Forças armadas moçambicanas. 

 
Relativamente ao auxílio a Timor-Leste, Luís de Araújo admitiu a possibilidade de Portugal rever o programa-quadro, assegurando, contudo, que também "haverá ajustamento às necessidades de Timor-Leste e àquilo que Portugal pode guarnecer face às necessidades de Timor-Leste".
 
 
Questionado sobre o papel de Portugal face à eventual retirada das forças de estabilização de paz, australianas e neozelandesas, depois das eleições de 2012 em Timor-Leste, Luís de Araújo considerou que "o caminho faz-se caminhando". 

 
 Mas, afirmou: "não compete a mim avaliar se (as autoridades timorenses) estão capacitadas a se autonomizarem em relação aos países que referiu":

Austrália e Nova Zelândia, bem como as Nações Unidas. 

 

 Fonte: AngolaPress 21.04.2011

 

 

 

  Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.        

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19
Abr 11

Chefes militares da CPLP reúnem-se em Maputo

Maputo - Os chefes de Estado-Maior General da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) iniciam, quarta-feira, em Maputo, uma reunião de dois dias, para analisar a situação política e militar dos países membros, informou segunda-feira (18) o governo moçambicano.

O encontro constitui a XIII Reunião dos Chefes de Estado-Maior General da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e "tem como principal ponto de agenda a análise da situação político-militar dos respectivos países com implicações regionais bem como internacionais".

 

Fonte África 21 online 18.04.2011

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18
Dez 10

Gungunhana Chefe tribal



Captura de Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque em 1895




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gungunhana Chefe tribal poderoso e terceiro imperador dos Vátuas, Gungunhana nasceu em 1839, em Moçambique, e morreu em 1906, em Angra do Heroísmo. O seu reinado teve início em 1884.

Colocado perante a colonização europeia, Gungunhana pretendia prestar vassalagem a Portugal, mas a tirania que usava na relação com o seu povo levou a que o governo português pusesse fim às suas actividades cruéis. Travados vários combates, entre os quais os de Marracuene, Mongul e Coolela, Gungunhana foi derrotado pelas forças de Eduardo Galhardo e aprisionado em Chaimite pelo capitão Joaquim Mouzinho de Albuquerque, corria então o ano de 1895.

Trazido para Lisboa, Gungunhana não mais voltaria a território de Moçambique. Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de Junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido à força ao cristianismo e baptizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana.

A 23 de Dezembro de 1906, Gungunhana morreu, no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral.

A 15 de Junho de 1985, por ocasião do décimo aniversário da independência de Moçambique, os Presidentes Ramalho Eanes e Samora Machel aceitaram a transladação dos restos mortais do resistente colonial, Gungunhana (ou Ngungunhane), para a Fortaleza de Maputo.
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12
Dez 10

Polícia da República de Moçambique

A Polícia da República de Moçambique, criada pela Lei nº 19/92, de 31 de dezembro (publicada no Boletim da República I serie - numero 53, de 31/12/92), é uma força paramilitar integrada no Ministério do Interior de Moçambique.

Com a sua criação foi extinta a PPM - Polícia Popular de Moçambique.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) é chefiada por um Comandante-Geral, subordinado ao Ministro do Interior.

A PRM tem três departamentos principais:
Direção da Ordem e Segurança Pública, também chamada "Polícia de Protecção"
Polícia de Investigação Criminal (PIC)
Forças Especiais e de Reserva (que incluem a Força de Intervenção Rápida – FIR).

Desenvolve os serviços de segurança pública no território nacional através de comandos, esquadras e postos policiais, estendendo as suas atribuições à proteção lacustre e fluvial, à polícia de trânsito e à polícia aeroportuária, dentre outras.

A Força de Intervenção Rápida conta com agentes treinados em modernas técnicas de resgate de reféns e de combate ao terrorismo, todos formados em cursos de operações especiais. Alguns cursos ministrados à polícia moçambicana, que tem na sua estrutura a Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), receberam o suporte técnico da polícia portuguesa.


 


 
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