18
Jun 11

Desalojados descontentes com promessas não cumpridas

Díli - Os cidadãos que foram forçados a abandonar a Faculdade das Brigadas da Policia Indonésia em Perumnas, Díli, solicitaram ontem a intervenção do Gabinete do Provedor pelos Direitos Humanos e Justiça para que os ajude na resolução do seu problema.


Sete meses depois destes cidadãos terem sido forçados pelo Governo a abandonar as suas casas para a construção das futuras instalações da PNTL, e depois da promessa de ajuda à comunidade feita pelo Ministro da Justiça, o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão declarou que uma compensação às famílias afectadas tinha sido efectuada.


Todavia os membros da comunidade que fora transferida para Ailok Laran, que ontem se manifestara em frente ao Gabinete do Provedor pelos Direitos Humanos e Justiça, declaram que não receberam qualquer ajuda por parte do Ministério da Justiça.

Ricardo Soares, representante da comunidade afectada declarou ao «Independente» que os manifestantes pretendem a intervenção do Gabinete de Direitos Humanos e Justiça. Soares disse também que a comunidade exige que os Ministros da Justiça e da Solidariedade Social cumpram com as promessas efectuadas.

De acordo com o representante da comunidade os dois Ministros em causa prometeram materiais de construção para que a comunidade afectada viesse a construir novas habitações mas tal não chegou a acontecer.

«Até ao momento eles (Governo) prometeram que demoraria apenas três dias para que se pudesse prestar a ajuda necessária. Mas já passaram meses desde a promessa e nada aconteceu» referiu Ricardo Soares.

Para o representante da comunidade não existe um local que possa servir para aqueles que abandonaram as suas casas. Segundo o mesmo representante diversos membros da comunidade perderam oportunidades de emprego e cinco estudantes deixaram os estabelecimentos de ensino devido à situação.

A comunidade conta já com um histórico de manifestações e protestos extenso, tendo já pedido ajuda em frente ao gabinete presidencial, ao Parlamento Nacional.

Sebastião Dias Ximenes, Provedor pelos Direitos Humanos e Justiça confirmou que já endereçou uma carta ao Executivo timorense solicitando a resolução do problema. Segundo Ximenes o Provedor já teria recebido uma promessa de ajuda à comunidade numa reunião mantida com o Executivo anteriormente.

 

 

Fonte: http://www.jornaldigital.com/


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26
Abr 11

Timor-Leste Mudança de polícias portugueses da ONU

 

(Foto Cláudia Lima da Costa)Mais de quatro dezenas de elementos da PSP, que integraram a polícia das Nações Unidas em Timor-Leste (UNPOL),começam a regressar dia 25 a Portugal, terminando uma missão marcada pela transferência de responsabilidades para a Polícia Nacional (PNTL), avança a agência Lusa.

Um primeiro grupo de 24 polícias embarca dia 25 no Aeroporto de Díli, em voo charter, com chegada prevista a Lisboa pelas 02:55 do dia 26, enquanto um segundo grupo, igualmente de 24 elementos parte dia 28 de Timor-Leste, devendo chegar a Portugal pelas 02:55 do dia 29, de acordo com o gabinete de imprensa e relações públicas da PSP

Com a entrega gradual do policiamento à Polícia Nacional de Timor-Leste, cessa a missão dos 48 elementos da PSP que integraram a polícia das Nações Unidas (UNPOL), e que agora vão ser rendidos. «Foi um ano que correu bastante bem e em que Portugal deixou uma boa imagem, sendo de destacar o esforço feito e o trabalho realizado para manter a estabilidade e preparar a transferência gradual das responsabilidades de policiamento para a PNTL», disse à Lusa o subintendente Raul Curva, da PSP.

Em relação ao contingente da PSP que vai render o que agora sai de Timor-Leste, verifica-se uma redução significativa do número de elementos.

Apenas 29 polícias portugueses vão integrar a missão das Nações Unidas (UNMIT), 15 dos quais partem hoje de Lisboa e os restantes no dia 27.

O responsável da polícia das Nações Unidas, comissário Luís Carrilho, também ele um português e da PSP, explicou à Lusa que essa redução se deve ao que está acordado com as autoridades timorenses para a saída gradual da UNMIT, que deverá ficar concluída em 2012. «Todos os contingentes têm uma redução e em termos de polícias individuais dos vários países já tivemos mais de mil e agora são 790», explicou à Lusa.

O grupo de polícias portugueses que agora regressa a Portugal teve durante um ano o desafio de ajudar a preparar a Polícia timorense para assumir as responsabilidades do policiamento em todo o território, mas outra tarefa, não menos importante, vão ter pela frente os homens que agora partem para Timor-Leste.

As eleições, presidenciais e legislativas, deverão ser realizadas em 2012, pelo que irão acompanhar a preparação do processo eleitoral e, dependendo das datas que vierem a ser fixadas, o período de campanha eleitoral.

Para o subintendente Raul Curva é um desafio profissional para os polícias portugueses que agora vão integrar as Nações Unidas, mas «todos eles tiveram formação para integrar missões internacionais».

«É um desafio em termos de trabalho e estamos preparados para ajudar no que for preciso. Esperamos que não haja incidentes que desestabilizem o país», disse.

Fonte TVI 24 Online

 

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

 

 

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01
Abr 11

Timor-Leste: Unidade especial de polícia termina formação ministrada pela GNR

Duas dezenas de efetivos da unidade especial da Polícia timorense concluíram hoje a formação ministrada pela GNR, e demonstraram num exercício que estão aptos a intervir em situações de perturbação da ordem pública.

 

Ao exercício que envolveu a aplicação de técnicas de segurança pessoal a entidades, ordem pública e operações especiais, assistiram responsáveis da polícia das Nações Unidas, da Polícia Nacional de Timor-Leste e da GNR. “É mais um passo importante para a unidade especial de polícia e, acima de tudo, para a PNTL. Em termos práticos, quer dizer que já existe alguma capacidade da unidade especial de polícia numa realidade muito concreta, de reforço à ordem pública”, disse o comandante da GNR, Pedro Nogueira. “Sabemos que nos aproximamos de um período eleitoral em 2012 e o nosso maior esforço nesta altura é no sentido de apoiarmos a PNTL e a sua unidade especial de polícia para essa fase, que vai ser exigente e difícil”, acrescentou.

 

Luís Carrilho, Oficial da PSP que está à frente da polícia das Nações Unidas (UNPOL), realçou a importância da formação, nomeadamente em operações especiais, “para em caso de necessidade acorrerem também a situações de perturbação de ordem pública”. “A unidade especial de polícia é muito importante no conceito de polícia integral adotado pela PNTL e nós, polícia das Nações Unidas, tudo faremos para apoiar a capacitação e formação da PNTL, para que seja cada vez mais credível, em que os cidadãos confiem e uma polícia nacional com todas as valências”, disse. Longuinhos Monteiro, comandante geral da PNTL, explicou que a aposta é em dotar de conhecimentos sobre as várias valências policiais todos os elementos “para que se apoiem uns aos outros no terreno”, embora tenha sido dado treino especial ao grupo de operações especiais que “tem uma tarefa diferente”.

 

 

 


Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico

 

 

Fonte O Público online 31.03.2011

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25
Mar 11

ONU: Timor-Leste continua a consolidar a paz

 

Timor-Leste continua a consolidar a paz e a estabilidade e promover o desenvolvimento, as Nações Unidas já está a planear o final da sua missão no país.

 


A Missão Integrada da ONU em Timor-Leste (UNMIT), criada em 2006 após um surto de violência mortal para substituir várias missões anteriores no país do Sudeste Asiático que o organismo mundial guiou para a independência em 2002 depois que se ter separado da Indonésia.

 

A ONU já transferiu a responsabilidade de policiamento para as autoridades nacionais na maioria dos distritos, enquanto se aguarda uma entrega total. "Isso vai sinalizar uma nova fase de desenvolvimento na PNTL [Polícia Nacional de Timor-Leste], o início da fase de reconstituição durante o qual a polícia da UNMIT terá como principal foco o fortalecimento institucional e capacitação da PNTL," disse Ameerah Haq, o Representante Especial do Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon ao Conselho de Segurança na semana passada. Ressaltou que essa fase será fundamental para assegurar a capacidade da PNTL para garantir a segurança antes de eventual retirada da UNMIT. "Dado o forte empenho do Governo de Timor-Leste para a transição, o nosso objectivo é garantir uma retirada da UNMIT limpa e bem sucedida, que esperamos também pode servir como uma boa prática para outras missões de paz".

 

A PNTL já retomou as responsabilidades em 10 dos 13 distritos administrativos e controla seis unidades, incluindo o maior distrito de Viqueque, bem como o Departamento de Imigração, da Unidade de Patrulha de Fronteira e Escritório da Interpol, a entrega final está prevista para o final do mês de Março.

 

Fonte: ONU

 

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20
Fev 11

Timor-Leste - Deve assumir controle de sua polícia até junho

Comandante da Polícia das Nações Unidas no país, Unpol, diz à Rádio ONU que processo de transferência de responsabilidades corre bem e dever ser formalizado até meados do ano.

 

 
 
A Polícia das Nações Unidas no Timor-Leste, Unpol, deve concluir a passagem de responsabilidade à Polícia Nacional do Timor, até meados deste ano.
O cálculo foi feito pelo chefe da Unpol no Timor, comandante Luís Carrilho. O militar está em Nova York para participar de um encontro de chefes de polícia em missões de paz. Nesta entrevista à Rádio ONU, ele disse que o Timor-Leste tem uma avaliação positiva na área de segurança.
 

 
Critérios
Mas segundo ele, para que o controle total seja realizado, o país precisa preencher todos os critérios estabelecidos em acordo com a ONU e as autoridades timorenses.

 
"Quando os critérios para os distritos, em termos dos critérios que foram definidos pelas autoridades timorenses, forem preenchidos, será entregue (a responsabilidade de policiamento). Contamos que será feito na primeira metade de 2011. São os distritos de Díli, capital do país, de Suai e Bobonaro, que são os dois distritos de fronteira. Neste momento a avaliação é positiva, mas falta decorrer o momento formal", explicou.

 
À exceção dos três distritos mencionados por Luís Carrilho, a Unpol já realizou a transferência de responsabilidade à polícia local de todo o resto do país, incluindo o distrito de Liquiça que é administrado por uma mulher, a primeira comandante policial timorense.

 
O treino de policias do país do sudeste da Ásia faz parte das tarefas da Missão das Nações Unidas no Timor-Leste, Unmit.
Integrante da Unpol
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12
Dez 10

Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL)

Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) foi criada em maio de 2002 pela Organização das Nações Unidas, após a independência do país, com a missão de prover a segurança pública, manter a lei e a ordem em todo território nacional, prestando um serviço policial confiável, profissional e isento.

O recrutamento para a nova instituição realizou-se a partir do ano de
2000, com o treinamento básico iniciando-se em 27 de março, sob a responsabilidade da Administração de Transição das Nações Unidas no Timor-Leste (UNTAET).

Iniciou as suas atividades em
10 de agosto de 2001, sob a denominação de Força Policial Civil das Nações Unidas ( CivPol), nome posteriormente mudado para Serviço Policial de Timor-Leste e, finalmente, para Polícia Nacional de Timor-Leste.

A partir da independência nacional, em
20 de maio de 2002, uma série de negociações possibilitaram transferir os serviços da CivPol para a PNTL, que os assumiu definitivamente em todo o pais a 10 de dezembro de 2003.
 
Atualmente, subordina-se ao Ministro da Defesa e Segurança do Governo de Timor-Leste.

 



 

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Notícias CPLP